E como se
fosse um poema
Derrama
pelos dedos a rima
A coragem do
poeta
E a menina.
Derrama
também tudo que é bom,
Tudo que seria
E tudo que
se queria.
Dentro das
meias-voltas
O contorno
do teu corpo me faz devanear.
A felicidade
no teu rosto,
Alvo do meu
insistente olhar,
Logo se
torna surpresa
Ao, ali, me
notar.
Entra rimas
fracas de verbos infinitos
Meu rosto
cora ao somente imaginar teus lábios,
À sorrisos contidos,
Lendo meus
versos, meramente vagos.
Eu, deveras
iludido.
E que poeta
seria,
Mesmo que
fraco,
Se não
fizesse no fim
Um pequeno
desabafo.
Sorri para
ti sem retorno
Dezenas de
vezes fui contrariado.
Mas que bela
imagem é
Quando sorris
para qualquer um,
Mesmo o
rapaz do meu lado.
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