Estava apenas testando e descobri
que isso não é como andar de bicicleta. As rimas, mesmo na prosa, ficam
distantes e sem som, a musicalidade do texto fica fora de ritmo e nem as
batidas do teclado me levam a crer que ainda sei escrever.
Quem sabe uma poesia eu possa
tentar
Ou será que até nisso,
Que tanto dom eu teria,
Ainda irei falhar?
Sem saber ao certo, já falhando,
aos trancos e barrancos, eu fui levando esse rabisco.
Certamente não ficou a coisa mais
natural do mundo, e já era de se esperar. Depois de tanto tempo apenas falando
e guardando no peito, trazer aos dedos é mais difícil do que se esperava ao
imaginar. E o que dirão de mim aqueles que costumavam me elogiar? Meu Deus, que
ansiedade, que medo... ah, que saudade.
Enfim, após todos esses erros, vamos
ver como fica esse meu desejo de voltar a errar.
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