Você está lá, sentado, esperando que algo surpreendentemente
diferente aconteça. Mas tudo passa rápido demais ao seu lado, tão rápido que
quase fica difícil perceber que ela já se foi. E sem ela, o que de interessante
pode acontecer?
Você tenta se mexer, mas a inércia é superior. Superior a
tudo aquilo em que você acreditava que daria certo. Desistir é uma opção – da
boca pra fora – que pode funcionar. Mas não funciona. Nada funciona, ela é imune
à você como à uma doença. E você está ficando doente com essa história. Mas é
só um resfriado.
Você sai. Lá fora tudo é melhor: mais quente (lembra seu
abraço), maior (lembra seu sorriso), mais claro (lembra suas palavras). E
nessas horas você vê que é melhor ficar dentro, dentro de si. Ou então passa
tudo pra um papel, ou, quem sabe, um blog.
Um comentário:
Que lindooooooooo *--* Você escreve muito bem Arthur :D
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