Finalmente me deparei de novo com esta poltrona. Na verdade, deveria me referir a outra parte que não o rosto, afinal, estou sentado nela. Bem, agora me referindo de maneira correta, estou encarando este pequeno bloco de notas. Cheio de coisas para fazer que me impediram de executar meu hobby favorito – fora dos esportes, claro. Por dias fiquei exausto de tanta precisão, de tantos compromissos e cumplicidades. Agora posso, por fim, me recompor. Em minhas mãos, você me compreende e me fascina. Até me recupera. Infelizmente, nada é pra sempre e em breve essa rotina consumista e destrutiva recomeçará. Mas espero estar mais vezes encontrando com você, minha querida. Sei que sentiu minha saudade, e tenha certeza que a recíproca é, e sempre será, verdadeira. Espere por mim com a mesma ansiedade cuja eu realizarei meus afazeres só para te ver.
Do seu, e só seu, Escritor. Minha eterna Caneta Preta.
Do seu, e só seu, Escritor. Minha eterna Caneta Preta.
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