Eu adoro tudo que brilha, tudo que reluz. Eu adoro todas as luzes refletindo em um pequeno ponto. Essa mania de grandeza sem explicação não pode ser genética. Nem tão pouco, mania. Nada passageira, ela se estende por todos os lados. Todo lugar em que ponho meus olhos. Fico a procurar um fagulha a reluzir. E, hoje, encontrei a fagulha maior. Aqueles olhos reluziam como as pérolas que sempre sonhei encontrar. Eram o reflexo do oceano num dia de céu limpo e Sol o mais alto possível. Guardo-os até hoje. Na gaveta do meio, aqueles olhos reluzem como nada jamais reluziu. É tanto brilho, que até em papel fosco, eles brilham.
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