Todos os dias uma guerra ao amanhecer. Tento me esconder de você debaixo das cobertas, mas você não para de me perseguir. E por mais cobertas que eu coloque antes de dormir, você as retira, todas, e eu preciso fugir. As vezes isso me assusta, mas gosto de você sempre a me procurar, de um certo modo que também vivo a te buscar no emaranhado de lençois que é nosso lar. Ah, Lua, não me canço de te amar.
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