Sinto um frio desgraçado em meados de Março. Sinto um frio que consome a alma e destroi o ser. Ai, se esse frio me doesse menos, se me deixasse viver. Ai, se esse frio me deixasse em paz, me deixasse te ver. Essa coberta sem vida já não me aquece mais. Essa cortina sem cor, sem alma e sem amor, já não deixa o sol entrar. Quem me dera um raio de luz, uma sombra se quer, para que eu pudesse me enchergar. Para que eu descobrisse a vida em mim, que, há anos, se foi com você.
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